Brasão Municipal
 

– O brasão de Armas de Serafina Corrêa, de autoria do Professor Arcinoé Antônio Peixoto de Farias, é descrito da seguinte forma:

– O escudo samnita (povo da Itália antiga), usado para representar o Brasão de Armas de Serafina Corrêa, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade;

– A coroa mural que sobrepõe é símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo de argente de seis torres, das quais apenas quatros são visíveis, em perspectiva de desenho, classifica a cidade apresentada na terceira grandeza, ou seja, a sede do município.

– A cor argente (prateada) do campo do escudo, é símbolo heráldico da paz, trabalho, amizade, prosperidade, pureza e religiosidade;

– A escudete reproduz as armarias da família Corrêa, equivalendo ao parlatismo do Brasão, lembrando o toponismo Serafina Corrêa tido em homenagem a um membro dessa família;

– A cor goles (vermelho) do campo do escudete é símbolo de amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem e valentia.

– A águia heráldica é símbolo de benignidade, sabedoria e liberdade, porque essa ave, apesar de feroz, faz partícipes de sua presa às aves menores e também porque não procura vingar-se de animais inferiores.

– A cor sable (preto), símbolo da prudência, moderação, sabedoria, ciência, honestidade e constância;

– O fretado de vermelho em campo de ouro, lembra as correas entrecruzadas, razão de ser, de representar as armarias da família Corrêa.

– O terrado sínopla (verde), carregado de um suíno possante de preto brocante sobre engrenagens de vermelho, ladeado a destra de um arado manual e a sinistra de um trator agrícola, tudo em preto, lembra, no brasão, a economia Municipal, que se apoia na agropecuária, notadamente a suinocultura, altamente desenvolvida e industrializada;

– A cor verde do terrado é símbolo heráldico de honra, civilidade, cortesia, alegria, abundância; a cor simbólica da esperança, a esperança é verde, pois alude aos campos verdejantes da primavera, fazendo esperar copiosa colheita;

– Nos ornamentos a cana de milho, soja e uvas, lembram os principais produtos da terra, fértil, que ao lado da suinocultura, também concorrem para a riqueza do município.

– No listel vermelho, em letras argentinas (prateadas), escreve-se um topônimo identificador Serafina Corrêa, ladeado pela data de sua emancipação política e administrativa em 25/07/1960.

Fonte: COFCEWICZ, Geraldo. ZAMBENEDETTI, Dino. Serafina Corrêa: História e Estórias. D.C. Luzzatto Editora.;1988. 185 p.

 

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Bandeira Municipal
 

A Bandeira Municipal de Serafina Corrêa, de autoria do Professor Arconoé Antônio Peixoto de Faria, é terciada em faixa, sendo os quartéis de verde constituídos por três faixas brancas carregadas sobre faixas vermelhas que partem de um triângulo branco, firmado na tralha, onde o Brasão Municipal é aplicado.

O estilo da Bandeira obedece a tradição da hierarquia portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, em que as Bandeiras Municipais devem obedecer aos estilos oitavado, sextavado, esquartelado ou terciado, tendo por cores as mesmas constantes do Campo de Escudo do Brasão, sendo nesse aplicado uma figura geométrica na Bandeira firmada no centro ou na tralha.

O Brasão representa o Governo Municipal e o triângulo branco onde é aplicado simboliza a própria cidade sede municipal. As faixas vermelhas que partem dessa figura geométrica, brancas e carregadas de sobre faixas, simbolizam a irradiação do Poder Municipal a todos os quadrantes de seu território e os quartéis verdes assim constituídos, as propriedades rurais existentes no município.

A cor verde é o símbolo da honra, civilidade, cortesia, abundância e alegria; o branco simboliza a paz, a amizade, trabalho, propriedade, pureza, religiosidade e o vermelho representa o amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem e valentia.

As dimensões da bandeira são as mesmas da bandeira nacional, levando em consideração quatorze módulos de altura da tralha por vinte módulos de comprimento do retângulo.
Hino Municipal

O Hino foi criado em 07 de outubro de 1970 e foi oficializado pela Lei Municipal nº 210 de 17 de abril de 1972, pelo então prefeito Sr. Amantino Lucindo Montanari.

A letra e a música do Hino de Serafina Corrêa são do Padre Bruno Paris, missionário Scalabriniano e a harmonização do Padre Pedro Cerantola, também missionário Scalabriniano da Congregação de São Carlos.

O arranjo musical foi do Padre Genoir Pieta, o qual dirigiu o Coral da CIBAI (Centro Ítalo Brasileiro de Assistência aos Imigrantes) na gravação do Hino em Porto Alegre.

 

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Hino de Serafina Corrêa
 

Coroada de coxilhas
Engastada em verde anel
Serafina alegre brilhas
Em teu fúlgido painel

Agiganta-se a tua torre
Dedo erguido para o céu
É o sinal que nunca morre
Firme a fé dos filhos teus

Terra amada sempre avança
do progresso nos umbrais
irradiando a tua pujança
Viva herança de teus pais

Os teus lares são colméias
Onde ferve árduo labor
E borbulha ainda em tuas veias
Dos pioneiros o valor

Cristo no alto corcovado
De visita é teu cartão
E teu nome é afamado
Por tua indústria e produção

Terra amada sempre avança
do progresso nos umbrais
irradiando a tua pujança
Viva herança de teus pais

Do Rosário a grã Senhora
Em seu manto maternal
Guarda unida toda hora
A família Paroquial

Teu melhor jardim de flores
É dos jovens a legião
Que cultivam seus amores
Na integral sua formação

Terra amada sempre avança
do progresso nos umbrais
irradiando a tua pujança
Viva herança de teus pais

Terra amada sempre avança
do progresso nos umbrais
irradiando a tua pujança
Viva herança de teus pais.